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Nos campos os morango mofaram. Não que estejam se acabando ou morrendo: eles somente viverão parasitados por fungos, e terão de viver sob essa condição. Sem chance nenhuma de se curarem, nem de melhorarem, nem de nada que seja positivo. Porque tudo mofou, tudo está podre, não há qualquer chance de qualquer sol ou qualquer terra fazer aparecer um brilho nos morangos. Mas eles estão aí. Ou não.
Um comentário:
Tens razão. E que elogio não é esse?
Talvez inveja seja a ausência da razão, ou de qualquer coisa grossa e fluente. Como um discernimento.
Pensando, acho que inveja não tem nenhum fim evolutivo claro. Sei lá, a maioria dos sentimentos até têm uma explicação bem pouco romântica (que é um interesse em sobreviver), mas não vejo qual é a fundamentação da existência da inveja.
Invejosos devem deixar menos descendentes. Deve ser defeito, sim. Mas não parece estar sumindo das pessoas. (À medida que as gerações passam, claro, e não individualmente, porque as pessoas não mudam. [Pelo menos pra melhor não há alteração.])
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