03 julho, 2007

Básico

O menino sentia, a menina grunhia, e o homem podia passar as mãos nos seus cabelos. E todos os pensamentos convergiam para algum mesmo lugar, um lugar distante do qual podia sentir qualquer cheiro de terra úmida. Úmida, molhada, essas palavras lembram aqueles olhos da última vez que os viu. E ninguém chorou nessse intertempo, o que é curiosíssimo.
Sim, isso estraga qualquer coisa e qualquer idéia.

Um comentário:

Thai disse...

Grunhir é um verbo pouco usado. Eu mesma devo ter usado pouquíssimas vezes. Mas, a menina grunhia, não é mesmo? Deve ter acontecido algo bem forte (leia como "profundo" [até um "verdadeiro" caberia aqui...]) pra ela fazer isso.
E esse post ficou estranho. E eu creio que não o compreendi muito bem. E poderia?
Até associei a algo, mas não... não deve ser.
Não quer me falar sobre ele?